Anticoncepcional sem dúvidas

contraceptiveO uso dos contraceptivos orais é cercado de questionamentos e mitos. Eles engordam, causam câncer de mama ou deixam a mulher infértil? Descubra agora as respostas para estas e outras dúvidas sobre as pílulas

Os contraceptivos orais nada mais são do que uma combinação de hormônios sintéticos similares aos produzidos pela mulher: estrogênio e progesterona.

Mas não é apenas para esse fim que o medicamento é prescrito. Inibir os sintomas do transtorno disfórico prémenstrual (TDPM), reduzir o fluxo e regularizar o ciclo são outros (bons) motivos para o uso da pílula.

Efeitos colaterais
As pílulas comercializadas hoje são de baixa dosagem hormonal.

A eficácia é a mesma das fabricadas antigamente (com altas doses de hormônio), com a vantagem de proporcionarem menos efeitos adversos. Apesar de reduzidos, alguns sintomas incômodos não deixam de dar as caras, como dores de estômago em geral (nesses casos é aconselhável a substituição do método oral por injetáveis ou adesivos), dores de cabeça e nas mamas.

Balança equilibrada
Ao contrário da popular crendice, o remédio, por si só, não causa ganho de peso. O que acontece é que ele pode provocar retenção de líquidos nos primeiros meses de uso, dando a falsa impressão de quilinhos a mais.

Outra especulação muito difundida é de que o uso prolongado deixaria a mulher infértil. “Nenhuma pílula causa infertilidade. Mas antigamente as pílulas continham grandes doses de hormônio e, ao interromper o tratamento, a mulher demorava a ovular novamente”, esclarece Martinez Filho. Hoje, com a redução da taxa hormonal nos comprimidos, já é possível engravidar um mês após a descontinuidade do uso.

A não ser que a paciente tenha parentes de primeiro grau (mãe e irmãs) que apresentaram câncer de mama antes da menopausa, a ingestão da pílula está liberada — e não causaria problemas futuros.

Cigarro e anticoncepcionais definitivamente não combinam. Segundo os especialistas, fumo e hormônios favorecem o surgimento de trombose. Especialmente pacientes fumantes, acima de 40 anos, devem evitar a pílula. Jovens obesas ou com histórico familiar da doença também correm riscos.

Importante saber:

O que fazer quando se esquece de tomar?
Nesse caso, ingira o comprimido o quanto antes, mas, se a lembrança vier à cabeça somente no dia posterior, tome duas pílulas de uma só vez.

É permitido emendar cartelas?
Emendar cartelas não é saudável, já que a constância dos dois hormônios — estrogênio e progesterona — no organismo pode levar à formação de hiperplasias (aumento de volume) no ovário. Só o faça em casos especiais e sob orientação de seu médico.

Qual é o melhor horário para ingerir a pilula?
O mais importante é procurar ingeri-la todos os dias no mesmo horário, com variação de, no máximo, duas horas.

O que acontece se a pessoa vomitar logo após ingerir o comprimido?
Em caso de vômito logo após a ingestão, engula outro comprimido em seguida, sem hesitar. Se tal fato ocorrer aproximadamente uma hora depois da ingestão, você continua protegida.

fonte:vivasaudedigital

 

Outros Artigos

  • Vacina HPV em adolescentes
  • Quando a gravidez não acontece
  • Endometriose
  • Alimentação durante o Climatério
  • Os malefícios da obesidade
  • Anticoncepcional sem dúvidas
  • Antioxidantes e Alimentos Funcionais
  • Entendendo a Ortomolecular
  • Chá de Hibisco
  • Transtornos Depressivos
  • TRH: causas e efeitos
  • SLENDESTA – Batata para emagrecer
  • PHOLIAMAGRA® – Combate à gordura localizada
  • TERMOGENIC
  • Essa vilã chamada dor de cabeça
  • Anemia na gravidez
  • Tireóide X Obesidade
  • Herpes e candidíase – tome cuidado durante o verão!
  • Verão sem gordurinhas
  • Chá branco
  • Mioma X tratamento
  • Check- up – prevenir é sempre muito melhor que remediar
  • Alimentação saudável
  • Infecções urinárias
  • A nova vacina contra o HPV
  • Alimentação em Ortomolecular
  • Trombose X Pílula
  • Em busca do equilibrio através da Medicina Ortomolecular
  • REVESTROL – O lado inteligente do vinho
  • Necessidade do uso de ácido fólico na prevenção da malformação congênita do sistema nervoso