Ao ter a primeira menstruação, a jovem menina se descobre mulher; assim como a primeira ejaculação torna o menino pronto a se reconhecer um homem.
Ao perceberem o crescimento e a própria maturidade sexual orgânica, eles se tornam membros desta comunidade maravilhosa dos adultos. Porém é necessário que lhes alertemos do longo caminho que lhes reserva a vida, até a experiência os tornarem realmente adultos.
É nesta fase em que a necessidade de conversar com amigos do sexo oposto, e de questionarem a maneira de mehor fazê-lo, que ocorrem as mais importantes matrizes da vida conjugal.
Embora já sendo capazes de produzir um ser humano, estes jovens adultos não são hábeis ainda como pais. Logo são aprendizes de si próprios, longe de terem a habilidade de professores.
Se pudermos imaginar um piloto recém saído das aulas teóricas pilotando um carro de corrida, saberíamos de imediato a probabilidade de acidentes que dele decorreriam.
Logo a sexualidade não pode nem deve ser iniciada com o ato sexual propiamente dito, sendo necessário o conhecimento do próprio corpo e de seus limites primeiro. Mesmo sendo necessário liberação da tão preconceituosa masturbação, o convivio social e a troca de informações com outros, fazem parte do melhor caminho desta evolução da maturidade.
É natural da juventude a improvisação e a emergência, porém nada justifica uma gestação não desejada ou a contaminação pela AIDS ou outras doenças sexualmente transmissiveis que poderiam ser evitadas.
A orientação educacional, o convivio social adequado, o esclarecimento com um profissional da área de saúde, são a teoria necessária ao piloto desta prova, porém a maturidade sexual virá com o tempo e a idade.
Assim, amigo adolescente: aguarde o saber para poder reconhecer em uma iguaria a sabedoria de quem a preparou. Pois a falta desta orientação pode fazer você causar danos a você e aos outros que tanto ama.