O Herpes genital é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comuns no planeta. Sua incidência é crescente no mundo todo e a prevalência varia conforme o país.
O responsável pela doença é o vírus herpes simples tipo 2, embora o tipo 1 também possa provoca-lo,uma vez infectada a pessoa permanece com o microorganismo no corpo para sempre. Entretanto, ele só causa sintomas nas crises ou reativações do vírus e, felizmente, já existem medicamentos antivirais capazes de mantê-lo sob controle. Ou seja, diminuir consideravelmente o número de ocorrência e sua intensidade.
Os sintomas incluem pequenas feridas com bolhas na região genital e algumas vezes anal, nas nádegas e coxas. Após alguns dias, essas bolhas se rompem e surgem pequenas úlceras superficiais, que duram de cinco dias a três semanas.
A primeira infecção é a mais forte e pode apresentar sinais parecidos com os da gripe, como aumento de gânglios (íngua) , febre e dores no corpo. As crises seguintes costumam ser mais brandas. As manifestações recorrentes podem ser provocadas por vários motivos como estresse emocional, desgaste físico, menstruação entre outras.
O período que antecede o surgimento das bolhas (um ou dois dias) é chamado de prodrômico e é caracterizado por coceira, irritação ou formigamento na região afetada. Se o medicamento – sob forma de pomadas de uso local e de comprimidos – for empregado nesta fase, aumentam as chances de sucesso do tratamento. Mas a maneira mais eficaz de prevenção é melhorar a imunidade geral. E isso se faz com o auxílio médico ginecológico, uma boa alimentação, exercícios físicos regulares, proteção solar e controle de stress.