“Não sei se foi acaso ou destino, mas ela interferiu no rumo da minha vida, como ninguém jamais fizera antes.

Há anos eu não subia numa balança, e quando ela disse que precisava saber o meu peso, para os exames, eu falei: “tudo bem, mas não me diz quanto é”. “Cento e dez quilos”, ela falou na lata. Aquele foi o início de uma longa jornada e um forte elo entre duas mulheres. Ela me fez questionar vários pontos da minha vida, “onde você quer chegar desse jeito? Você tem só 25 anos, vai parar aonde?”, me perguntou. Realmente, eu nunca tinha pensado seriamente no assunto, e se continuasse do jeito que estava, não sei o que teria acontecido.

Mais que uma ginecologista, ela foi uma psicóloga, e abriu portas que estavam trancadas a sete chaves dentro de mim. Ao chegar em casa, anunciei ao meu marido: “vou emagrecer”.

Mudei toda a minha alimentação, nada mais de hamburguers no meio da tarde, nem de porcarias fora de hora. Cortei todos os excessos, fechei a boca mesmo. Comecei a caminhar, a colocar o corpo em movimento. Eu era muito sedentária.

O processo todo durou um ano, e o resultado foi impressionante: emagreci 46 quilos.

Bebo também muita água, coisa que não fazia antes, mantenho meus 64kg em 1,75m com muito orgulho, não é fácil encarar um regime, menos ainda ser gordo. As pessoas têm um certo preconceito, não adianta negar. Hoje me olham diferente, e eu me sinto mais bonita, mais leve, mais saudável. Fez bem pra minha saúde e para o meu ego. Eu adorei, e meu marido, não preciso nem dizer, né? Gamou!”